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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

" TEMPERANÇA "


 

  
Temperança significa equilíbrio. Alguma coisa equilibrada não tende nem tanto para um lado nem para o outro.

“A temperança é a virtude moral que modera a atração pelos prazeres e procura o equilíbrio no uso dos bens criados. Assegura o domínio da vontade sobre os instintos e mantém os desejos dentro dos limites da honestidade.”

Infelizmente, hoje em dia, é muito comum as pessoas serem estimuladas a vivenciarem todo tipo de excesso: no comer, no beber, no dormir, no falar, no lazer, no trabalho, na vida sexual, no comprar etc.

Quantas pessoas passam mal de tanto comer e a obesidade já é vista como um problema de saúde pública. O alcoolismo é também um dos grandes males da nossa sociedade, ceifando vidas e destruindo famílias. 

O consumismo leva as pessoas a gastarem o que não têm e a adquirirem o que não precisam. Quantas pessoas são escravas dos seus desejos sexuais e, devido a isso, se envolvem com pornografia, sexo livre  e tantas outras coisas., não conseguindo ser fiéis a quem amam e provocando grandes sofrimentos em si mesmos e nos outros.

A causa dessa realidade caótica que vislumbramos no nosso dia-a-dia é justamente a ausência da temperança. Como o Catecismo nos ensina, a temperança é uma virtude, ou seja, uma disposição habitual, constante e firme para fazer o bem. Ela nos ajuda a nos relacionarmos com a vida e tudo o que ela nos oferece com moderação. O ser humano, para se realizar como pessoa, precisa atingir esse equilíbrio.

Usufruir dos bens criados por Deus e querer sentir prazer é algo que faz parte de nossa natureza. Porém, nem o prazer, nem qualquer criatura, pode ser absolutizado. Aprender a controlar nossos impulsos, tendências e desejos, direcionando-os para o bem, talvez seja uma das coisas mais difíceis de nossa existência. Todavia, não podemos esquecer que contamos com a graça do nosso Deus. 

Por um lado, devemos suplicar continuamente o auxílio divino, buscando o Senhor nas Sagradas Escrituras, e no amor aos irmãos, mas também devemos colaborar com a graça, procurando, com todo o esforço necessário, adquirir as virtudes imprescindíveis para termos uma vida reta e sadia. 
Adquirimos as virtudes, essas disposições permanentes, na medida em que vamos repetindo livremente atitudes firmes. A repetição contínua de um hábito bom é o que possibilita que ele se torne uma disposição permanente. 
E isso depende de mim, das minhas escolhas e atitudes cotidianas. 

 

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